O mês de setembro é internacionalmente reconhecido como um período de reflexão sobre a importância da saúde mental. No Brasil, o Setembro Amarelo surgiu em 2015 como uma campanha de conscientização voltada para a prevenção do suicídio e a valorização da vida, buscando romper tabus, abrir espaços de diálogo e oferecer apoio a quem enfrenta momentos de fragilidade emocional.
Nesse contexto, o Centro Universitário Evangélico de Goianésia (UNIEGO) promoveu no dia 22 de setembro uma ação especial em alusão à campanha, reunindo os cursos de Enfermagem e Psicologia em um gesto coletivo de cuidado, empatia e esperança.
Logo na entrada do campus, no hall principal, acadêmicos foram surpreendidos com um ambiente acolhedor preparado para provocar reflexão sobre a vida e o cuidado com a saúde mental. Balões coloridos guardavam frases inspiradoras, que ao serem estourados revelavam mensagens de incentivo e atenção à mente. A professora de Enfermagem Bruna Povoa, responsável pela disciplina de Saúde Mental e Psiquiatria, foi que propôs a ideia e as frases retiradas foram coladas em um mural coletivo, criando um espaço simbólico de troca e apoio.
Além disso, o professor de Psicologia Rogério Rodrigues da Silva sugeriu que cartões amarelos ficassem disponíveis em uma cesta, permitindo que os estudantes escrevessem recados motivacionais uns para os outros. Ao final, o espaço se transformou em um verdadeiro mural de solidariedade e união, reforçando a mensagem de que cada gesto de cuidado importa.
A proposta partiu do reitor José Mateus, que solicitou às coordenações dos cursos que pensassem em uma iniciativa voltada ao tema. De acordo com a enfermeira Talita Corredeira, que acompanhou a atividade, a intenção era criar uma experiência leve, sem a necessidade de falas públicas, respeitando a individualidade e a timidez de alguns estudantes. “Foi uma ação rápida, mas bastante significativa e interativa”, destacou.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem em silêncio, muitas vezes sem buscar ajuda. Por isso, iniciativas simples, mas significativas, podem fazer toda a diferença no enfrentamento do preconceito, no fortalecimento das redes de apoio e na construção de uma sociedade mais acolhedora.
Para o UNIEGO, momentos como esse reafirmam que a formação acadêmica vai além da sala de aula: é também sobre fortalecer valores humanos, cultivar empatia e preparar profissionais que compreendem a importância do cuidado integral, tanto consigo mesmos quanto com o próximo.
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